José Andrade

Mario Quintana, o bom velhinho de Porto Alegre, disse em um dos seus poemas: “Antes todos os caminhos iam, agora, todos os caminhos vão.” Atualmente, simplesmente, não há caminho. Há apenas vontade de caminhar... A vontade ainda existe, embora muito dela já tenha se perdido nos momentos escondidos na lembrança.  Mas para onde ir, quando o caminho é uma incógnita, uma abreviação do itinerário previsto na geologia encantada das horas que foram e que vão?   Não há caminho que possa ir agora pelo mundo afora. O meu tempo é agora. E quando não há nada a fazer, nem caminho a seguir resta apenas acreditar que um dia vamos encontrar o caminho.

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